sábado, 11 de abril de 2009

Contos Noturnos


Engoliu o resto de vinho que ainda restava em seu copo, abriu a janela do pequeno quarto onde estava e por fim contemplou a noite.
As estrelas nunca estiveram tão brilhantes, e a Lua parecia se aproximar cada vez mais. Em sua mente formava desenhos, nomes e símbolos com os vários pontos luminosos que via.
Ao longe não mais havia vestígio da existência do Sol que a muito se fora. Tudo silenciava ao passo em que as sombras prevaleciam.
Sob a falsa luz que o iluminava, escrevia o que ainda podia retirar de seus pensamentos, os quais nunca revelava à ninguém. Ainda não chorava, porém seria hipocrisia sorrir.
O vento que penetrava no ambiente tornava-se sua única relação sensível com o mundo que tanto detestava.
Desenhou no velho diário a sua interpretação do que avistava,e por fim o guardou. Fechou a janela lentamente, apagou a luz e deitou na cama para nunca mais acordar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom o post! =)

Jabuti disse...

Gostei pracaramba, não sei extamente quem me lembra, mas e trás uma vaga idéia de quem seja sua inspiração :)

*_* Alê *_* disse...

Legal fikou bem EMO...
gostei :D