terça-feira, 9 de março de 2010

Quando os fracos vencem

Contar as minhas "desgraças" de forma metafórica já faz parte da minha rotina; este blog é prova disso! E como era de se esperar segue uma parte do que tenho vontade de expressar ultimamente.
Estava tentando te esquecer, mas seu nome me vem a cabeça como uma punhalada. Honestamente, pensei que fosse mais forte que meus desejos, mas depois de muito meditar, conclui que não sou!
Talvez meu ato de lhe escrever algo, tenha sido minha última tentativa (quero me convencer desse fato, embora saiba que denominei todas as tentativas anteriores de "últimas", e cá estou..."voltando as raízes") de obter as nem tão merecidas respostas.
Apenas mais um diálogo rápido nas aulas:
- Perdi... -proferi com pouca ênfase.
- O rumo da sua vida? - me retorquiu sem tanta seriedade.
- Sim, outra vez!- por fim respondi.
O fracasso faz isso mesmo; nos deixa inquietos, sem paciência e sem destino.
Sei que não sou a única a precisar de ajuda, mas sou aquela que recusa essa atitude de piedade e compaixão. Existe uma barreira entre nós duas.
Pensei que não fosse mais possível chegar ao limiar entre a sanidade e a sandice, porém, me enganei! Olho para o espelho e confirmo minhas dúvidas: me tornei o que não posso ser e o que definitivamente não quero ser.
Quando estou triste, parece que o céu chora comigo, todos podem ver suas lágrimas, ao contrário das minhas.
Vou fugir do meu campo de isolamento psicológico e buscar o que vejo em meus sonhos. Quem sabe eu encontre algo bom. Se eu fracassar novamente, isso ocorrerá dentro de mim.
"O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã, nela repousa a esperança" - (Frank Lloyd Wright). Passei meu dia tentando traçar um fundamento real à esta frase. Cheguei a todas as conclusões possíveis e por fim, isso não me levou a nada concreto, apenas me convenci da precariedade que opera em mim. Penso que a "sombra" é dita assim pois vivemos nosso presente no escuro, não sabemos o que esperar dele. Coisas boas ou más acontecem em fração de segundos e já é tarde demais para voltar. Partindo dessa linha de raciocínio, foi erro meu ter pensado que poderia dar certo, e continua sendo até que eu esqueça suas "armadilhas singelas". Antes que me esqueça de comentar sobre a esperança, devo dizer que a ela resta apenas aguardar que nenhuma nova loucura seja feita, para que continue existindo.
Definitivamente, pensar só torna o ser humano mais vulnerável e a fragilidade causada em decorrência disso, está dentro dos que ousam mergulhar em suas "curvas arriscadas", e o que determina sua intensidade de manifestação é a constância em que meditamos nela.
Eis mais um acervo de palavras, todas jogadas ao vento, sem razão para estarem onde estão, mas com uma boa justificativa para existirem!

3 comentários:

Jabuti disse...

Encontrei! O caminho que leva á solidão...
Rousseau te fez bem, esse texto ficou mais que demais!

Você sabe melhor do que ninguém o que precisa para deixar tudo isso para trás não é?! Só de o primeiro passo

Fique com Deus!

Luh disse...

rsrsrrs..eu axo q qnto mais tento entender td, menos entendo das coisas! O Rosseau ainda me mata!
fique com Deus tbm =D

Luiz Henrique V. Silva disse...

Luana,
Seu texto é bem escrito e os filosofemas citados durante o texto levam o leitor a refletir.

Luiz Henrique.